Documento encomendado por fabricantes de veículos elétricos aponta quais ações a indústria automotiva precisa adotarPublicado em 10/02/2023 Apesar do investimento em veículos elétricos e infraestrutura, a indústria automotiva não faz o suficiente para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. A conclusão é do relatório "Pathway", encomendado pelas fabricantes de EVs Polestar e Rivian.O documento, elaborado pela consultoria de gestão global Kearney, aponta que os veículos de passageiros são responsáveis por 15% das emissões mundiais de poluentes. Até 2030, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPPC) cobra uma redução de 43% nas emissões, mas a indústria automotiva não deverá cumprir o prazo. Segundo o estudo, o setor automotivo deve gastar todo o orçamento de CO2 até 2035, ano que diversas montadoras definiram como prazo para encerrar as vendas de modelos movidos a combustíveis fósseis. A chefe de sustentabilidade da Polestar, Fredrika Klarén, destaca que a crise climática é um a responsabilidade compartilhada e que a indústria precisa olhar além das emissões do escapamento dos veículos. "Este relatório deixa clara a importância de agir agora e em conjunto. Há um custo claro para a inação, mas também há uma oportunidade financeira para os inovadores que encontram novas respostas para os desafios que enfrentamos”, afirma. O que a indústria automotiva precisa fazer? O relatório sugere três planos de ações para a indústria automotiva de todo o mundo adotar a fim de reduzir suficientemente as emissões de gases de efeito estufa. O primeiro é determinar a velocidade em que os carros movidos a combustão serão substituídos, além de estabelecer prazos mais firmes para a produção. Em segundo lugar, a proposta é aumentar o uso de energia renovável nas redes elétricas em todo o mundo. A segunda proposta é que as redes elétricas em todo o mundo usem mais energia renovável, garantindo, por sua vez, que os carros elétricos possam ser o mais ecológicos possível, carregando com energia verde. Por fim, o relatório propõe maior investimento em descarbonização nas cadeias de suprimentos, com o uso de materiais com baixa emissão de CO2 na fabricação e soluções de energia renovável na manufatura. |
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Fonte: Automotive Business