Estudo mostra que quase 90% dos automóveis à venda são equipados com o sistema eletrônico de travamentoPublicado em 22/11/2022 A tecnologia está prestes a aposentar um dos itens mais tradicionais nos carros. O freio de mão por alavanca está em processo de extinção na indústria automotiva, é o que revela um recente estudo feito no Reino Unido.Segundo o levantamento do site CarGurus UK, atualmente quase nove em cada 10 carros (87%) vendidos no Reino Unido já recebem o chamado freio de estacionamento eletrônico. O relatório mostra uma vertiginosa queda na aplicação do freio de mão manual nos últimos anos. Em 2018, o índice de freios de mão convencionais por alavanca nos modelos comercializados por lá era de 37%. No ano seguinte essa fatia caiu para 30%, depois para 20% em 2020 e para 17%, em 2021. Agora, em 2022, apenas 13% dos automóveis usam o equipamento mais "raiz". Montadoras abandonam o freio de mão nos carros Só no ano passado, BMW e Peugeot deixaram de ter freio de mão manual em seus carros. Na marca alemã, M230i xDrive e o M4 Cabriolet trocaram o item pelo "freio de dedo", o sistema eletrônico. Já na fabricante francesa, o único modelo ainda com a alavanca, o subcompacto 108, saiu de linha recentemente. Mesmo destino do Citroën C1, que compartilhava plataforma com o 108. O Nissan Micra (conhecido como March aqui e em outros mercados) era outro herói da resistência com freio de mão manual que foi descontinuado. Ao mesmo tempo, a Vauxhall, o braço britânico da Opel (parte do Grupo Stellantis) trocou a alavanca pelo modo eletrônico em 40% do seu portfólio. Para Chris Knapman, editor da CarGurus, a extinção do freio de mão convencional era esperada devido ao processo de eletrificação dos carros. Contudo, o processo tem sido acelerado nos últimos anos. "Desde 2018 tivemos uma queda de 24% no número de carros novos equipados com freio de mão manual. A gente já esperava que a proibição à venda de carros novos a gasolina e diesel até 2030 significasse o fim do freio de mão manual. A questão agora é se ele vai durar até lá”, diz Knapman. |
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Fonte: Automotive Business