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Executivos apontam importância de investir em mineração e beneficiamento de matérias-primas

Publicado em 03/10/2022

A mobilidade elétrica tem transformado toda a cadeia de produção automotiva e o Brasil pode se consolidar como fabricante de baterias para carros elétricos, se correr atrás do tempo perdido. Durante o #ABX22 - Automotive Business Experience, em setembro, executivos apontaram caminhos para o país entrar nesse mercado.

"Para garantir que o BR esteja à frente e consiga recuperar o tempo perdido só mesmo investindo na cadeia como um todo, sem depender de ter que exportar os minérios para depois importar módulos e montar as baterias aqui”, disse o diretor de sistemas de baterias da BorgWarner Brasil, Marcelo Rezende. O Brasil tem as principais matérias-primas para o componente estratégico dos carros elétricos: lítio, grafite, níquel, cobre e manganês. 

De olho nesse mercado, a BorgWarner anunciou, em maio, que vai construir a sua primeira fábrica dedicada a produzir baterias, em Piracicaba (SP).

"Nosso componente tem densidade energética eficiente para veículos comerciais, que é um mercado em ascensão, com demanda que vai crescer nos próximos anos. Estamos apostando que o BR vai ser um grande player, vai conseguir tirar o atraso e oferecer soluções para o país e toda a América Latina, no futuro”, disse o executivo. 

O diretor sênior da Alvarez & Marsal, David Wong, compartilha da mesma visão. "Temos capacidade para mineração e beneficiamento, a questão é estar preparado para o ponto de inflexão. Uma fábrica demora dois anos para ser construída, com capacidade de 10GW sustenta de 150 mil a 200 mil veículos, custa de US$ 600 a 800 milhões”, afirmou Wong. 

Atualmente, a China tem 60% da capacidade de produção de células de bateria, mas nos próximos anos isso deve mudar à medida que Europa e os Estados Unidos têm investido em instalações locais. Para a América do Sul não há perspectivas no horizonte dos próximos 8 anos.

O representante do Ministério da Ciência e Tecnologia, Marcos Pinto, afirmou que o "investimento em pesquisa e inovação obviamente será privado, mas a iniciativa pública tem lançado editais e tentando direcionar as iniciativas do Rota 2030 para isso.”  No âmbito regional, o Brasil mantém trabalhos de pesquisa em energias renováveis com o Mercosul, mas nada focado diretamente em baterias.


Executivos apontam importância de investir em mineração e beneficiamento de matérias-primas

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Fonte: Automotive Business

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