Após quedas sucessivas em meses anteriores, setor de duas rodas registra crescimento de quase 18% no acumulado anoPublicado em 06/09/2022 As vendas de motos voltaram a crescer em agosto. Dados da Fenabrave, a federação das concessionárias, apontam volume de mais de 118 mil unidades comercializadas no período, após dois meses consecutivos de queda.Desta forma, as vendas de motos registraram, em agosto, aumento de mais de 10% em relação aos emplacamentos de julho. Depois do pico de maio (mais de 133 mil unidades), o setor vinha em uma decrescente, com 120 mil unidades em junho e 107 mil, em julho. Evolução da venda de motos no acumulado Na comparação interanual, o segmento também aponta números positivos. O desempenho em agosto foi 15% superior ao do mesmo mês de 2021. No acumulado de 2022, já são 862.851 motos entregues, vendas 17% maiores que nos oito meses do ano passado. Desta forma o segmento de duas rodas é o único em relação aos demais (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) que acumula o melhor resultado no ano. Para o presidente da Fenabrave, José Maurício Andreta Jr., a crise de insumos que afeta toda a indústria prejudicou um desempenho comercial da categoria ainda mais positivo. "O mercado continua aquecido. Não fosse a escassez de motocicletas, ocorrida em alguns meses do ano, os resultados poderiam ser ainda melhores”, acredita o executivo. Honda, como sempre, lidera vendas de motos A participação de mercado de motos continua absoluta nas mãos da Honda. A marca japonesa anotou, em agosto, 75% de market share. A Yamaha é a segunda, com 15%. Bem atrás vem a Shineray, com 1,8%, e a BMW Motorrad, com 1%. As cinco motos mais negociadas do país são da Honda. A linha CG permanece como a líder disparada de vendas, com 31 mil emplacamentos em agosto e 242 mil unidades no acumulado do ano - liderança absoluta também no segmento de modelos city, que representa 40% do mercado. A segunda mais vendida do país é o scooter Honda Biz, com 121 mil emplacamentos no ano. Na sequência, a NXR (88 mil), o Pop 100 (82 mil) e a CB 250F Twister (28 mil). |
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Fonte: Automotive Business