Recursos para financiamento de veículos crescem 25%Publicado em 22/02/2022 O financiamento de automóveis em 2021 teve aumento considerável no volume de recursos. Balanço da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) mostra que o total de recursos liberados pelas instituições financeiras que atuam nas vendas a prazo do setor automotivo no ano passado foi 25,7% maior que o registrado em 2020.
De acordo com a entidade, os recursos para financiamento de veículos somaram R$ 196,8 bilhões em 2021, ante os 156,7 bilhões registrados em 2020. O número é comemorado pelo segmento, ainda mais diante de um ano de pandemia e ainda de crescimento tímido na venda de automóveis e comerciais leves. Aumento nos prazos e carros usados ajudaram setor "O setor mostrou uma capacidade muito grande de absorver o cenário desfavorável e entender as necessidades dos consumidores. Apesar de a compra dos veículos novos ser o carro-chefe, a negociação de usados desempenhou um papel importante na manutenção da alta dos números totais", explica Paulo Noman, presidente da Anef. Para o ano de 2022, a perspectiva da Anef é positiva, com crescimento de 10% dos recursos liberados pelas financeiras de veículos em R$ 216,4 bilhões. Crédito direto puxa crescimento O Leasing, que já mostrava menor participação no balanço anual, perdeu volume. Foram 2,5 bilhões no ano passado, 13,8% a menos que em 2020. Vendas à vista de automóveis representaram metade das operações No recorte de veículos comerciais (caminhões e ônibus), o CDC foi a opção mais procurada, com 45% do total. As vendas através do Finame tiveram queda na participação para 25%, mesmo mix dos pagamentos à vista. As negociações por meio do Consórcio permaneceram em 4% e o Leasing obteve 1%. Já nas vendas de motocicletas verificou-se um crescimento de participação da modalidade do Consórcio nas transações de 2021: 32% frente aos 28% de 2020. Por sua vez, as vendas financiadas no setor de duas rodas representaram 37% (contra 41% em 2020), enquanto as negociações com pagamento à vista mantiveram-se em 31%. |
|||
| |||
Fonte: Automotive Business