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Venda de usados reaquece e termina 2020 melhor que de novos

Publicado em 08/01/2021

Negócios em dezembro superam 2019 e queda acumulada no ano foi de metade do tombo de emplacamentos de zero-quilômetro

Dois fatores combinados garantiram ao mercado de veículos usados reação bem mais acelerada do que os negócios de zero-quilômetro em 2020. Se a pandemia de coronavírus impactou negativamente o setor entre março e maio, com o fechamento de lojas e natural retração dos consumidores, também acabou favorecendo as vendas de automóveis de segunda-mão nos meses seguintes, por causa da mudança de comportamento das pessoas que procuraram trocar o risco de contágio no transporte público pela mobilidade individual mais segura. Outro fator não menos importante que canalizou demanda às revendas de usados foi o encarecimento e a falta de vários modelos novos de motos, carros e caminhões para entregar.

Segundo a Fenauto, associação que reúne as revendas independentes de usados, o setor superou a crise de 2020, apesar de não ter conseguido compensar totalmente o buraco deixado pelos meses de fechamento das lojas e incertezas do consumidor.

“Fazendo um balanço geral, considerando todas as dificuldades causadas pela pandemia, como o isolamento social, fechamento do comércio e paralisação dos Detrans, nosso setor reagiu rápido. Embora o resultado anual não tenha ficado dentro das expectativas do começo de 2020, o desempenho do segmento foi muito satisfatório. Esperamos continuar com esses dados positivos nos próximos meses, em função dos novos hábitos e comportamentos dos consumidores”, afirma Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto.  

De acordo com dados divulgados na quinta-feira, 7, pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), as vendas de veículos leves (automóveis e comerciais leves) usados somou 9,45 milhões de unidades em 2020, número 13,8% menor do que o verificado em 2019 – e cerca de metade do porcentual de contração do mercado de zero-quilômetro (-26,6%) no ano passado, mostrando recuperação mais rápida do setor.

Com isso, houve crescimento do índice que mede a relação entre os dois segmentos: no ano foram transferidos 4,9 veículos leves usados para cada novo emplacado, enquanto em 2019 esse índice foi de 4,1 e em anos passados de economia aquecida chegou a ser de apenas três para um.

Em dezembro isoladamente, foram negociados 1,2 milhão de automóveis e utilitários leves, em alta de 15,3% sobre novembro e forte expansão de 21,3% na comparação com o mesmo mês de 2019.

“Houve aumento de demanda em função da própria pandemia, que acabou por estimular transporte individual e, com a falta de carros novos no mercado, muitos buscaram adquirir veículos seminovos ou usados. Assim os negócios superaram a movimentação do mercado de novos no último mês de 2020 e a demanda deve continuar aquecida em 2021”, avalia Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave.
Venda de usados reaquece e termina 2020 melhor que de novos

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Fonte: Automotive Business

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