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Seminovos valorizam com fim da quarentena e compras devem aumentar

Publicado em 26/05/2020

O mercado automotivo nacional caiu enormemente entre nos meses de março e abril, sendo que no último, a queda foi de 73% nas vendas de carros novos e 83% nos usados.

Com a quase paralisação do mercado, durante a quarentena, a perspectiva para os próximos meses ainda é incerta, mas alguns fatores apontam para um aumento nas vendas de automóveis.

Apesar do impacto econômico, uma pesquisa realizada em 11 países, mostram que 30% dos consumidores ainda estão dispostos a ter um carro novo e isso se aplica ao Brasil também.

De 1.000 entrevistados, 300 demonstraram a disposição de comprar um carro após a quarentena. Contudo, muitos desses consumidores não devem ir para o show room dos novos.

Mesmo com as lojas fechadas, as marcas encontraram meios de vender seus carros, ainda mais impulsionados pela determinação do Contran de liberar a circulação sem licenciamento ou placas por tempo indeterminado.

Vendas online, test drive delivery e entrega em casa, por exemplo, foram algumas das saídas encontradas pelas marcas. Porém, na contramão, os preços subiram expressivamente no período, afugentando quem ainda estava propenso a comprar nesse período.

Com preços mais altos, parte em virtude da cotação do dólar e para compensar as perdas com fábricas paradas, as montadoras empurram os consumidores para os seminovos.

Numa pesquisa da KBB Brasil, os carros usados com até 2 anos de uso apresentaram grande valorização na quarentena. Com custo-benefício melhor que boa parte dos carros novos, os seminovos entram na mira dos compradores, que também estão medindo seu poder de compra por causa de incertezas quanto ao futuro.

Um exemplo dado é o do Ford Ka 2018, que teve valorização 10% maior que antes da pandemia. Isso mostra uma tendência de migração para os seminovos inicialmente. Entretanto, as coisas tendem a mudar mais adiante.

Boa parte desses compradores tem uma motivação a mais para comprar carros, sejam usados ou novos: a segurança sanitária.

Já abordada aqui algumas vezes, a tendência de compra por proteção contra contaminação é algo que vem sendo considerada em muitos países.

De acordo com a consultoria KPMG, a demanda de compra e venda de automóveis estava associada com a mobilidade urbana, dependendo da região. Agora, já se vislumbra a aquisição para evitar o transporte público.

Mesmo em cidades com alta densidade de transporte de massa, o temor de contaminação vai levar muitos para os carros particulares. Embora os usados mais antigos não tenham apresentado valorização, uma procura maior nesse sentido, pode elevar os preços.

Seminovos valorizam com fim da quarentena e compras devem aumentar

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Fonte: Notícias Automotivas

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