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Trabalho e lazer impulsionam a venda de veículos financiados

Publicado em 19/03/2020

A chegada dos aplicativos de transporte transformou o comportamento das pessoas em relação à mobilidade e, ao que tudo indica, tem influenciado não só as vendas de veículos, mas as modalidades de compra — sobretudo os financiados. De acordo com o Banco Central, essa opção foi a principal responsável pelo crescimento de 80% no crédito para aquisição de veículos em 2019, com volume de R$ 47,853 bilhões, com alta de 71,1% no estoque (janeiro a novembro).

O modelo de negócio hoje atrai também as pessoas jurídicas, como as locadoras de veículos, e predomina entre pessoas físicas que utilizam o veículo como instrumento de trabalho, como o motorista Jonas Rebizzi, da Cabify, que, no ano passado, financiou o modelo Fiat Cronos 2019 (veja depoimento na página ao lado). “Observo que muitos colegas optam pela locação para evitar custos com IPVA, seguro e manutenção. Mas, depois de fazer as contas na ponta do lápis, no meu caso achei mais vantajoso finalizar o período tendo um bem. Para mim, vai funcionar como uma poupança.”

USADOS EM ALTA

Em 2019, foram financiados 6,1 milhões de veículos (novos e usados, leves, motos e pesados), um aumento de 11,4% em relação ao ano anterior de acordo com dados da B3, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do País, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo o Brasil. Desse total, 3,8 milhões são usados, o que representa alta de 12,4% sobre o mesmo período. Já os 2,2 milhões de veículos novos cresceram 9,8% em relação a 2018.

Em relação à faixa de uso, entre todos os leves comercializados a crédito em novembro de 2019, 152.029 de unidades somam entre quatro e oito anos de uso; 74.126 têm até três anos de uso; e 113.502 são zero-quilômetro.

Em novembro passado, o financiamento de veículos também teve o melhor desempenho desde 2014: foram mais de 526 mil unidades (incluindo autos leves, motos e pesados, novos e usados) compradas a crédito, sendo que a alta foi puxada também pelos financiamentos de usados (+ 11,6%, contra 5,6 dos 0-km).

A Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef) também contabilizou números positivos do setor automotivo em relação ao financiamento: no terceiro trimestre de 2019, o total de recursos liberados cresceu 28,5%, somando R$ 115,7 bilhões ante R$ 90 bilhões do ano anterior (set. 19/set. 18). Para o Crédito Direto ao Consumidor

A queda da taxa básica de juros também gerou mais previsibilidade ao mercado, o que favorece a decisão do tomador de crédito. Paulo Noman, presidente da Anef (CDC) — a modalidade mais usual —, foram de R$ 88,6 bilhões em setembro de 2018 para R$ 114 bilhões em setembro de 2019, um aumento de 28,8%.

“A queda da taxa básica de juros também gerou mais previsibilidade ao mercado, o que favorece a decisão do tomador de crédito”, afirma Paulo Noman, presidente da Anef. “Esses números reafirmam uma recuperação importante no setor automotivo, principalmente nas vendas financiadas.” De acordo com a entidade, se comparadas às taxas de juros do mercado, as praticadas pelos bancos ligados às montadoras continuam mais vantajosas. Em setembro, as entidades associadas à Anef aplicaram juros de 15,5% ao ano e 1,21% ao mês.

Vale lembrar que, na hora de financiar, os valores dependem também do perfil e tipo de relacionamento que o cliente já possui com a instituição credora, seja banco associado ou não à montadora, sejam seguradoras, sejam financeiras, sejam locadoras de veículos.

Trabalho e lazer impulsionam a venda de veículos financiados

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Fonte: Fenabrave

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