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Empresas automotivas empregam pessoas com deficiência, mas inclusão se limita à legislação

Publicado em 05/12/2019

Pessoas com Deficiência (PCD) ganharam mais espaço no mercado de trabalho desde a criação da Lei de Cotas, em 1991, que exige que todas as empresas com mais de 100 funcionários tenham um porcentual de PCDs na equipe. No setor automotivo, as empresas acertam em cumprir a legislação, mas quase três décadas depois, poucas organizações vão além disso, como mostra a pesquisa Diversidade no Setor Automotivo, feita por Automotive Business em parceria com a MHD Consultoria.

baixa representatividade nas empresas da diversidade encontrada na sociedade também aparece nesta frente. Só 3,1% dos colaboradores do setor automotivo têm algum tipo de deficiência, enquanto na população como um todo, este porcentual passa de 6%.

 De acordo com a pesquisa, dos PCDs que trabalham nesta indústria, a ampla maioria (77%) está alocada em áreas produtivas e administrativas (21%). Apenas 1,5% dos colaboradores com algum tipo de deficiência ocupam posições de supervisão. Na liderança, de gerência para cima, a representatividade é inferior a 1%.

PCDS LONGE DA LIDERANÇA

Outro dado importante levantado pelo estudo é que 75% das empresas têm metas de contratação de PCD, estimuladas pela Lei de Cotas, mas apenas 9% das organizações contam com metas para incluir estes profissionais em cargos de liderança.

 Desta forma, ainda que o setor automotivo acerte em cumprir a legislação, a construção de um ambiente de trabalho diverso e seguro precisa ir além da contratação, visando a inclusão social, seja por benefícios ou infraestrutura, e a equidade de oportunidades.

 Para o sócio-consultor da MAC Diversidade, Guilherme Bara, “as empresas precisam dar condições para a pessoa com deficiência possa ter o mesmo desempenho que alguém sem. Não ignore a deficiência, mas não resuma a pessoa a isso”, disse durante o Fórum AB Diversidade no Setor Automotivo, no início de novembro.

 Atualmente, apenas 49% das empresas têm programas estruturados para a contratação e a inclusão de PCDs. Na questão de infraestrutura, 65% das empresas contam com banheiros adaptados para estes indivíduos, 63% oferecem vagas de estacionamento especiais e 22% contam com sites acessíveis, de acordo com o estudo.

Empresas automotivas empregam pessoas com deficiência, mas inclusão se limita à legislação

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Fonte: Automotive Business

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