Importadoras de veículos revisam projeção de vendas para baixo mais uma vezPublicado em 04/10/2019 A Abeifa revisou para baixo sua projeção para 2019 após registrar queda das vendas em setembro, de acordo com comunicado divulgado na quinta-feira, 3. A entidade que reúne quinze empresas entre importadoras e fabricantes de veículos entende que com o desempenho atual do setor de veículos importados, o volume total de vendas para o ano devem ficar em 35 mil unidades e não mais 40 mil conforme sua revisão anterior, feita em julho, quando já havia reduzido sua expectativa de 50 mil para 40 mil.
A queda dos emplacamentos em setembro foi de 6,1%, com pouco mais de 2,8 mil unidades contra as 3 mil de agosto. Com isso, o acumulado de nove meses soma pouco acima dos 25 mil carros vendidos, retração de 9,8% sobre o mesmo acumulado janeiro-setembro de 2018. Na nota, a entidade reforça que mesmo que o setor tenha anotado tendência mensal de alta, a três meses do final de 2019, a estimativa de vendas para o ano não deve ultrapassar as 35 mil unidades, volume que considera apenas os veículos importados e não inclui os modelos produzidos pelas associadas que possuem fábrica no Brasil. Já o volume de vendas de veículos produzidos no Brasil pelas associadas BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki vai na direção contrária e registra volume alta de 39% das vendas no acumulado de nove meses e no comparativo anual, passando de 16,4 mil para 22,8 mil. Deste total, mais de 13,7 mil unidades foram produzidas pela Caoa Chery, que é a única entre as quatro fabricantes que registrou crescimento das vendas no período, com volume quase duas vezes maior no comparativo anual, de 5 mil para 13 mil. Na soma de veículos importados com os nacionais, os emplacamentos da Abeifa atingem 47,9 mil unidades, aumento de 8,3% sobre as 44,2 mil vendidas de janeiro a setembro do ano passado. Considerando só os importados, a participação da Abeifa está em 1,2% no mercado brasileiro de veículos, e na soma dos nacionais com importados, a participação sobe para 2,5%. |
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Fonte: Automotive Business